PUNÇÃO PARA GASOMETRIA ARTERIAL
A gasometria
arterial consiste em um exame de grande importância clínica, além de ser
amplamente disponível e de baixo custo, fornece informações que auxiliam o
diagnóstico e tratamento de varias patologias.
INDICAÇÕES E COMPLICAÇÕES
O desequilíbrio ácido básico pode ser dividido
em acidose e alcalose, tanto de origem respiratória como metabólica. As
principais condições que alteram o PH sanguíneo são decorrentes de condições de
insuficiência respiratória, hiperventilação, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
(DPOC), Pneumonia grave, asma grave e outras.
Os distúrbios
metabólicos também podem ser avaliados por esse exame, algumas condições podem
causar tais distúrbios como: Cetoacidose diabética, insuficiência renal crônica,
choque, pancreatite e etc.
Em geral as complicações,
são pouco freqüentes quando a técnica de coleta é obedecida, as principais são:
·
Dor no local da punção;
·
Sangramento e formação de hematoma;
·
Lesão de nervos;
REVISÃO ANATOMICA
A artéria braquial é a comunicação da artéria axilar. O pulso desta pode ser avaliado com o braço
em extensão, palpando-s e medialmente o tendão do bíceps na fossa antecubital. A
artéria radial aparenta ser uma comunicação da artéria braquial devido a direção
que assume. Corre na borda lateral do antebraço até a região do carpo. Nesse
ponto origina-se os ramos radiais para formação do arco palmar profundo e arcopalmar superficial.
A artéria ulnar
possui maior calibre do que a radial, no entanto seu pulso é menos perceptível.
A formação dos arcos palmares ocorre
pela anastomose dos ramos das artérias radial e ulnar. Os arcos permitem
a oferta de O2 e nutrientes aos tecidos da mão, mesmo que uma esteja
ocluída.
MEDIDAS GERAIS
A realização
de quaisquer exames seja laboratorial ou não, deve respeitar as indicações e as
contraindicações para sua realização.
Após avaliação
da necessidade do exame e o esclarecimento ao paciente, devem-se seguir etapas abaixo
para realização de uma punção arterial:
·
Escolher uma artéria para punção de acordo com
as condições do paciente;
·
Garantir posicionamento confortável para o
profissional e para o paciente;
·
O profissional deve manter as técnicas assépticas
(Luvas, máscaras, etc);
·
Limpar o local da punção com anticéptico (Álcool
ou PVPi);
·
Injetar 0,5 em região intradérmica de anestésico
local (Lidocaína);
·
Acoplar a agulha á seringa e aspirar heparina
para seu interior, de modo que todas as suas paredes fiquem em contato com a
medicação;
·
Desprezar o excesso de heparina, deixando
aproximadamente 0,2ml no
interior da seringa.
·
Coletar três a cinco mililitros de sangue e aplicar compressão local da punção;
·
Após análise, descartar todo material em
recipiente adequado.
TÉCNICAS DE PUNÇÃO
Artéria radial
A artéria radial é escolhida por
ser uma artéria relativamente superficial em sua posição distal, não apresenta
outros vasos importantes próximos e ser de fácil acesso, permitindo conforto ao
paciente e ao profissional para a realização do procedimento.
No entanto, por ser um dos vasos
de irrigação da mão, deve ser avaliada a capacidade de suprimento sanguíneo
pela artéria ulnar. Para tal pode-se avaliar a circulação colateral por exames
complementares como a Ultrassonografia Doppler ou arteriografia da mão. Entretanto, durante o exame
físico essa circulação pode ser avaliada pelo teste de Allen.
CUIDADOS COM A AMOSTRA
Após a coleta
do sangue arterial, ainda há atividade metabólica nas células sanguíneas na
atmosfera, acarretando no aumento da pressão parcial de gás carbônico. Além
disso, pode ocorrer à difusão de oxigênio através das paredes da seringa. Tal
fato acarreta na queda da pressão parcial de oxigênio.
A escolha da
seringa pode influenciar na analise final da gasometria. Estudos mostram que os
gases tendem a ser menos difusíveis com o uso da seringa de vidro. Tais
seringas também apresentam vantagens sobre as de plástico, pela maior
facilidade para a coleta da amostra devido ao enchimento espontâneo do seu lúmen
após a punção, enquanto seringas de plástico tendem a necessitar de sucção para
seu enchimento.
Na tentativa
de diminuir o metabolismo das células sanguíneas, o uso de um recipiente com
gelo para guardar as amostras antes de serem levadas para análise é uma medida
a ser adotada. Entretanto se a amostra for levada imediatamente para a análise,
tal ação pode ser dispensada.
Deve-se evitar
a formação de bolhas de ar no interior da seringa , quando presentes, deve-se
retira-las colocando o recipiente em posição vertical.
Fonte: FALCÃO, L.F.R; COSTA, L,H,D; AMARAL, J,L,G. Emergencias fundamentos e práticas. São Paulo: Martinari. 2010.
O enfermeiro faz a pulsão arterial sem luvas de procedimento?
ResponderExcluirNenhuma procedimento deve ser feito sem as luvas de procedimento, isso é um EPI para a sua proteção.
ExcluirPunção
ExcluirDeixem de ser ignorantes! Isso é apenas uma ilustração!
ExcluirIsso é uma demostração da técnica...rebanho de Burro FDP
Excluirprimeira vez que vejo coleta de sangue sem luva, absurdo
ResponderExcluirPenso que isto seja apenas uma ilustração do local da punção. As informações são ótimas e coerentes com o assunto. Mas a enfermagem é isso né, se preocupar com uma fotografia e não em dominar o conteúdo. Alcovitar é mais importante... #oremos
ResponderExcluirmuita verdade nisso!
ResponderExcluirsou tenico em enfermagem procedimento muito facil esse!
ResponderExcluirFacil igual escrever errado! Onde vc trabalha? nao quero precisar de vc
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirPara quem não se preocupa nem em escrever direito, fica fácil qualquer procedimento. Puncionar uma artéria, requer habilidades e conhecimentos específicos, então, não é tão fácil como esse técnico escreveu.
ResponderExcluirNão é nada fácil, e muito dolorido! Já tive meu sangue colhido diversas vezes para gasometria: ou o enfermeiro sabe fazer o procedimento, ou não sabe! Tem aqueles barbeiros que vão te picando até desistirem! Por outro lado tem aqueles enfermeiros que nem te cumprimentam, não falam nada, preparam a agulha e, de primeira, acertam a artéria.
ExcluirGente, amadureçam. Um bando de enfermeiros que ao invés de se preocupar em se unir enquanto categoria profissional, fica alfinetando o colega que é técnico de enfermagem. O cidadão realmente escreveu errado, mas já diversos enfermeiros redigindo evoluções com erros grotescos. Ter nível superior não quer dizer muita coisa, já que existem milhares de analfabetos funcionais graduados (só Deus sabe como conseguiram um diploma).
ResponderExcluirConcordo com o colega de cima que não é tão simples quanto parece, principalmente pela complicações possíveis...
Só gostaria de sugerir ao criador do blog pra se atentar quantos as imagens que posta porque sempre surge pessoas que não entendem que é apenas demonstração da técnica. Evita comentários idiotas e reduz esses conflitos de comadres/ lavadeiras.
já vi*
Excluirquanto às imagens
Quanta ignorância gente!!
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