CONCEITO
Descrita pela primeira vez em 1852, por Bowditch, como um
procedimento invasivo que permite retirar acúmulos de líquido ou ar entre a
pleura visceral e pleura parietal chamado de espaço pleural. Trata-se de um
procedimento seguro quando realizado por profissional competente, de grande
valor diagnóstico e terapêutico.
INDICAÇÕES
Geralmente esse procedimento é indicado para inicialmente obter material para determinar a natureza de um derrame pleural, e ao mesmo tempo permitir a localização exata de uma possível drenagem. A toracocentese com finalidade diagnóstica é indicada para confirmar a presença de coleções pleurais e obter amostra de liquido pleural paras avaliação laboratorial. A quantidade de material necessário para análise é de aproximadamente 30 a 50 ml.
Geralmente esse procedimento é indicado para inicialmente obter material para determinar a natureza de um derrame pleural, e ao mesmo tempo permitir a localização exata de uma possível drenagem. A toracocentese com finalidade diagnóstica é indicada para confirmar a presença de coleções pleurais e obter amostra de liquido pleural paras avaliação laboratorial. A quantidade de material necessário para análise é de aproximadamente 30 a 50 ml.
Quando realizada com objetivo terapêutico, tem como indicações, o esvaziamento da cavidade pleural ou infusão de
substâncias nessa cavidade para tratar infecções, realizar exames contrastados
e provocar a sínfise pleural.
LOCAL
DA PUNÇÃO
O local configura-se entre o 7º e 9º
espaços intercostais, inferiormente ao ângulo inferior da escapula do hemitorax acometido.
TÉCNICA
Após demarcado o local da punção e o
posicionamento correto do paciente, a pele é rigorosamente limpa com solução antisséptica e posicionado um campo estéril. É administrada anestesia local com
lidocaína. Posicionar a agulha em
direção a borda superior da costela inferior, evitando dessa maneira acidentes
com o feixe vasculonervoso. Localizado o espaço pleural é identificado a
presença de líquido, deve-se retirar a agulha e introduzir o jelco. Após introduzido
o jelco, o mandril deve ser removido e mantido no espaço pleural somente o
cateter de plástico, por fim deve-se conectar uma seringa de 20ml de material
para análise. É prudente não remover mais de 1.500ml de
liquido por procedimento, pelo aumento da probabilidade de complicações.
Após o procedimento realizar radiografia simples de tórax para controle e documentar as condições pos-toracocentese.
COLETA
DE LIQUIDO PLEURAL
A seringa utilizada para tal procedimento deve ser
heparinizada. Para uma seringa de 20ml
utiliza-se um volume de 0,5ml, para evitar coagulação do liquido
pleural. A amostra deve ser encaminhada imediatamente ao laboratório. Quando não
for possível, sugere-se manter a amostra refrigerada (4 a 8ºC) ate o envio ao
laboratório.
COMPLICAÇÕES
A complicação mais freqüente é o pneumotórax. Estudos prospectivos
demonstram uma incidência entre 3% a 19% de pneumotórax pós-toracocentese. A
tosse também configura-se como outra complicação, ocorrendo no final da
toracocentese, pela distensão subta dos espaços aéreos. A ocorrência dessa
complicação pode ser reduzida evitando a retirada de mais de 1.500ml de conteúdo
intra-pleurático.
Quando drenados grandes volumes ( acima de 1.500ml), há chance de ocorrer
edema pulmonar unilateral, pela reexpansão pulmonar e desenvolvimento de uma
pressão mais negativa.
Olá, bom dia Dr. Diogo Barros,
ResponderExcluirgostaria de saber se você recomenda a aquisição do livro que utilizou como fonte bibliográfica para profissionais da enfermagem, mesmo se tratando de um livro voltado à profissionais da medicina. Procuro um livro sobre emergências, já que atuo em um Pronto socorro(Sou enfermeira), mas procuro um livro que tenha conteúdo amplo e abrangente, como esse pareceu ser.
desde já grata!
voce esta ainda aguardando a resposta , pois estes ILUMINATTES, não respondem aos mortais inferiores a eles.ok
ResponderExcluirvoce esta ainda aguardando a resposta , pois estes ILUMINATTES, não respondem aos mortais inferiores a eles.ok
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