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Visão da Enfermagem a pacientes Com AVE


No Brasil o acidente vascular encefálico constitui uma das mais comuns formas de agravo a saúde, possuindo como agravantes a morte ou seqüelas dos atingidos. Seu problema se estende do somente físico para problema social. Pois quando paciente possui seqüelas que o impossibilitam de exercer sua função de chefe de família, sua auto-estima fica reduzida, o pré-dispondo dessa maneira a vários outros agravos.
Conceituando essa patologia, temos uma lesão cerebral causada por alteração dos vasos que irrigam regiões encefálicas.
Como principais manifestações clínicas temos parestesia, disfasia, disartria, vertigens, diplopia, cefaléia, afasia ou amaurose fulgaz. É importante uma captação rápida desses pacientes, com o intuito de menor seqüela pacientes que possuem uma redução do fluxo sanguíneo encefálico com no Maximo 24h e dentro desse período é restabelecida suas funções cognitivas e fisiológicas, ele sofre um AIT- Ataque Isquêmico Transitório, o que deve servir como um sinal de alerta para um futuro acidente vascular encefálico isquêmico.

Os acidentes vasculares encefálicos podem ser classificados em duas maneiras:
AVE Isquêmico-  Ocorre devido a falta de irrigação sanguínea em um determinado território cerebral, essa forma isquêmica pode ser causada por agentes trombóticos ou embólicos. Uma redução ou inexistência do fornecimento de O2 as células pode acarretar em morte neuronal de 5 a 10 minutos, necrosando dessa maneira a área encefálica.
AVE Hemorrágico- Ocorre devido uma ruptura do vaso sanguíneo, causando dessa maneira uma hemorragia intracerebral, ocasionando com isso um coágulo que afeta determinada função cerebral,esse rompimento  geralmente é causado por aneurisma, malformação arteriovenosa. Os tipos de AVC Hemorrágico podem ser intracerebral, subaracnoide, intravascular ou subdural.
Existem alguns principais fatores de risco que pré-dispõem a um AVC:
·         Hipertensão Arterial
  • ·         Doenças cardíacas
  • ·         Tabagismo
  • ·         Etilismo
  • ·         Diabetes Mellitus
  • ·         Taxas elevadas de colesterol
  • ·         Distúrbio de coagulação sanguínea
  • ·         Traumatismos

O AVC do lado direito o paciente possui um comportamento lento com um déficit do campo visual esquerdo, hemiplegia ou hemiparesia, entre outros.
Já o AVC do lado esquerdo o paciente apresenta, um comportamento impulsivo, déficit no campo visual direito, hemiparesia, entre outros.
Com isso uma avaliação clinica e neurológica, juntamente com exames laboratoriais,exame de imagem do crânio, avaliação cardíaca e pulmonar são realizados pela equipe de saúde.
A primeira forma de tratar pacientes com AVE é a PREVENÇÃO, tratando dessa maneira fatores de risco como sedentarismo, tabagismo, etilismo e problemas cardíacos. Quando o paciente sofre o AVE existe a reabilitação, onde o paciente é acompanhado por fisioterapeuta, fonoaudiólogo e neuropsicologista. Ainda como tratamento tem indicação medicamentosa com agentes antiagregante plaquetários, anticoagulantes e trombolíticos. A intervenção cirúrgica se dá através da endarterestomia das carótidas (retirada de coágulos), drenagem do hematoma e clipagem do aneurisma.
O papel da Enfermagem se dá com o intuito de promover um estabelecimento do fluxo sanguíneo cerebral e evitar a progressão da lesão, realizando:
·         Manter as vias aéreas pérvias;
·         Administrar soluções com o intuito de amenizar o processo patológico;
·         Detectar anormalidades cardiovasculares;
·         Realizar uma monitorização do estado neurológico;
·         Controlar as doenças pré-existentes;
·         Encaminhar a família e o cliente para grupos de apoio;
·         Administrar fármacos anticoagulantes e antiagregante plaquetários;
É de suam importância ua assistência humana a pacientes que tiveram AVE, e sempre lembrar que quem hoje é uma pessoa lesada e fragilizada por esse processo patológico ainda é o chefe de família e uma pessoa que merece todo nosso carinho e atenção.



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